sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sobre dor ou prazer

flores de fel
soletram pétalas
em tímpanos perfurados
crivados de desejos

é que às vezes o amargo
parece mel

(Celso Mendes)

22 comentários:

CARLA STOPA disse...

Quero sentir do desejo o fel e o mel...

Unknown disse...

os franceses chamam o orgasmo de la petit mort (pequena morte) daí intuir dor e prazer,



abraço

Lua Nova disse...

O pior é que quando nos damos conta dessa inversão não há mais nada a fazer...
Beijokas, Celso.

Anônimo disse...

De sua poesia nada tem fel. Escorre mel em teus versos. Beijos, querido. Ótimo final de semana.

Au revoir!

Tiago do Valle disse...

Escorre mel, mas não deixa de escorrer o amargo necessário para contrabalancear. Só doce, estraga. Aplaudo o seu trabalho, Celso!

Daniela Delias disse...

Certeiro...
Bjo!

manuela barroso disse...

Uma poesia numa constelação perfeita, onde as palavras são a geometria da perfeição!
Perfeito, Celso!
Bom fim de semana
Bji!

Wania disse...

Celso

O desejo, algumas vezes, é cascavel!



Lindo sempre,
Bjs

PS: Obrigada pelo carinho deixado lá no meu Encantaventos :)

Elisa T. Campos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
marlene edir severino disse...

Sempre o contraponto é necessário:
aguçar o paladar para perceber ambos .

Muito bom, Celso!

Beijo, amigo!

Sândrio cândido. disse...

Em duas estrofes conjugas bem as palavras
abraços

Suzana Martins disse...

O desejo embriagado num sentimento que confunde-se em versos...

Beijos querido...

Lindo final de semana!!^^

Jey Cassidy disse...

e às vezes todo o mundo se faz tresloucado e em sintonia em seus belos versos.

Aline disse...

Sempre muito bom te visitar... seu blog instiga e inspira!Parabéns!
"as vezes o amargo parece mel!" E não é que muitas vezes o doce se transforma em fel?...
Beijos!
Aline Morais Farias
Periódico Subversivo
http://alinemoraisfarias.blogspot.com/

Lídia Borges disse...

"Não há bela sem senão", diria eu.

Gosto da assonância que torna o poema cantante.

Um beijo

Elisa T. Campos disse...

Desculpe-me Celso. No comentário anterior tive que fazer uma suturação que mesmo você como médico não poderia proceder.

Como estava dizendo ficou um arraso . Amargo , mas tão bom como
Jiló à milanesa

Um abraço

Milene R. F. S. disse...

E como o amargo e o doce nos enganam Celso, nos disfarces que assumem na vida! Belo, beijos!

OceanoAzul.Sonhos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
OceanoAzul.Sonhos disse...

São as teias enganosas da vida, bom seria que fosse sempre mel.

Tenha uma linda semana.
Beijo
oa.s

Charles Sanctus disse...

Boa tacada, Celso!!!

Bom Dia!

Jorge Pimenta disse...

é o travo exótico da transgressão sabendo nós que todas os desalinhamentos anunciam nova ordem.
magnífico este fel/mel que nos ilude o palato, amigo celso!
abraço!

Maria do Carmo Antunes disse...

A procura de palavras de consolo encontro este poema que traduz a minha alma.