quinta-feira, 1 de abril de 2010

Privação

a palavra unge a ação

hoje meu verbo tinge-se de ausência
ensurdece
ofusca meu foco
cala meus desejos
enquanto esses versos me rompem
rabiscam vazios
renegam-me risos
inventam verdades

hoje
o risco traçado
trai minha vontade

e a mensagem escorre nesta lacuna


(Celso Mendes)

Nenhum comentário: