segunda-feira, 12 de abril de 2010

Poemeto Esquálido


linhas do horizonte
sucessivas e inúteis
desabam a todo instante
enquanto permaneço obtuso
rasgando a beleza da tarde
com este meu olhar estático
irredutivelmente espástico
indubitavelmente esquálido
borrado de sonhos vencidos
riscado de palavras rubras
e pele manchada de tempo
a ouvir a conversa das pedras.

(Celso Mendes)

2 comentários:

Ana Lucia Franco disse...

Oi Celso, sou fã dos teus poemas, lá do Bar do Escritor e muito por acaso achei teu blog. Agora posso seguir e ler tua excelente poesia!

abrs.

M. M. Soriano disse...

Olá Celso! Cheguei aqui por indicação do Gracco Oliveira (via Twitter.com/gracooliveira)

Gostei de suas investidas literárias... Sigo-te por aqui.

Se puderes, visita-me em http://www.yohoy.blogspot.com

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