Lembranças entoam
vazios
em um silêncio gritante
latejante
cadenciados
de um torpor
inebriante.
Agora sorriso é memória
delírio
deslize de uma trajetória
que não viu
o aviso no poste
contra minha cara
encharcada de linfa
destoada
desbotada.
À minha frente
a árvore
conformada
sorri
para o machado
manchado de seiva
mas eu tento:
debulho de mim
cada fragmento de ti
enquanto as horas consomem
minha sanidade.
(Celso Mendes)
CONVERSA-RESENHA COM AMANDA VITAL
Há um ano
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