como agarrar as capas transparentes da brisa
não fora o vão?
como flutuar nas noites em descaminho
não fora a luz?
por que, afinal, transito entre a matéria e o nada
não fora o espaço?
Flutuar no espaço do nada de que também é feita a matéria, transitando no tempo feito de Luz e Vazio...será um voo possível... Uma "brisa" fantástica! Bji, Celso!
Este poema é filosófico, aporético; o 'não' aqui aparece como um 'descartar' aquilo que a linguagem tenta, mas não consegue nomear... Não sei se compreendi corretamente. Mas me dá essa impressão...
Sim, Mar, é isso mesmo. Do que se sente mas não consegue se definir, do que se fala mas não consegue se traduzir, da dúvida que já tem a resposta que a palavra não consegue contar. Gosto de escrever sensações, às vezes, se é que isso é possível. Decifre quem quiser, sinta quem puder.
Feliz pela leitura de todos. Afinal, um público seleto.
gravitando em pequenos nadas permanecemos quase matéria, matéria, além da matéria. sinto-me assim, outonal, de passagem, uma quase alguma coisa... um abraço, poeta amigo!
etérea é a consistência do poema que tenta materializar sua impossibilidade de enunciação: abre-se para quintessências. sentir e apontar para o que se diz com desvio, silêncio, entrelinha. muito bom!
Alguém que percebeu que manipular palavras, rompendo suas significâncias triviais, pode revelar muitos segredos. Médico. Escrever: um hobby.
Publicações:"TRAJETÓRIAS", pela Editora Utopia, além de participação na publicações da "Segunda Antologia do Bar do Escritor" e também da terceira antologia do Bar do Escritor denominada "BDE, terceira dose".
19 comentários:
como transparecer em palavras num sonho de versos???
Lindo lindo e lindo!!
Beijos
transitar, transitório, etéreo: eis o canto,
abraço
E não é?
Como diria Guimarães Rosa, "felicidade se acha é em horinhas de descuido."
;)
Um beijo, Celso.
[o que permanece do efémero momento transformar-se, transita em forma de eternidade]
um imenso abraço,
Leonardo B.
Flutuar no espaço do nada de que também é feita a matéria,
transitando no tempo feito de Luz e Vazio...será um voo possível...
Uma "brisa" fantástica!
Bji, Celso!
Celso,
O que permanece em mim de cada instante?
Tudo tão transitório...
Etéreas são tuas palavras,
num belo poema!
Abraço, amigo!
Marlene
Perguntas inquietantes celso
abraços
Este poema é filosófico, aporético; o 'não' aqui aparece como um 'descartar' aquilo que a linguagem tenta, mas não consegue nomear...
Não sei se compreendi corretamente. Mas me dá essa impressão...
Mar <3
Sim, Mar, é isso mesmo. Do que se sente mas não consegue se definir, do que se fala mas não consegue se traduzir, da dúvida que já tem a resposta que a palavra não consegue contar. Gosto de escrever sensações, às vezes, se é que isso é possível. Decifre quem quiser, sinta quem puder.
Feliz pela leitura de todos. Afinal, um público seleto.
abraços coletivos!
Na fugacidade dos instantes se grava um certo permanecer.
Muito bonito!
Indagações que só a beleza do olhar poético alcança.
Ler-te é sempre bom demais!
Beijos, meu amigo
Trasito por aí também...
Gostei muito, Celso.
bjs
Rossana
gravitando em pequenos nadas permanecemos quase matéria, matéria, além da matéria.
sinto-me assim, outonal, de passagem, uma quase alguma coisa...
um abraço, poeta amigo!
Tudo aqui parece mesmo sensação, aquela coisa toda que é anterior a palavra. E tu traz isso de um jeito tão bonito...
Bjo, amigo.
muito bom, Celso
um grande abraço,
Geraldo.
etérea é a consistência do poema que tenta materializar sua impossibilidade de enunciação: abre-se para quintessências. sentir e apontar para o que se diz com desvio, silêncio, entrelinha. muito bom!
Adoro a metafísica na poesia!
Parece que a linguagem transcende leis!!!
Maravilhoso poema.
Celso, sem palavras. Só posso aplaudir em pé, a sua veia poética. Abraço, cara!
Sentir e transcrever o impalpável, muito bom Celso. Um beijo para vc e uma boa semana
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