terça-feira, 11 de maio de 2010

Uma Antiparábola

rabisco uma parábola distorcida
de brilho duvidoso
e preceitos ilusórios
onde a razão não tem forma

da lógica estilhaçada
tenho alguns cacos
mas não se encaixam

discernimentos se confundem
nos ecos da escuridão
onde navego e me escondo

nesta incoerência que me domina
restam poucas simetrias
apenas sonhos doentes
que não se refletem
mas se repetem
repetem
repetem
repetem

(Celso Mendes)

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