Pingam-me palavras.
E nem há motivo,
além da chuva
que escorre
na mesma janela
por onde a luz
abandona a tarde.
Um lamento
transcende o tempo
num canto
secreto
de letras
empoçadas.
Loucura
despejada em vão
no vão que sobra
aos lábios soprar
enquanto
desejos,
sabores,
sensações
dissipam-se
lentamente
como gemidos
de uma noite.
Por fim,
o silêncio
mesclado
de saudade
e destas palavras
caindo
torturantes
dominam meu vazio.
(Celso Mendes)
CONVERSA-RESENHA COM AMANDA VITAL
Há um ano
Nenhum comentário:
Postar um comentário