abjuro desta santa que me despe
destas tardes de loucura
desta mão que me esconjura
destes infernos tangentes
abjuro das ilusões carcomidas
das aflições recorrentes
das correntes, das acácias
dos olores multicores
abjuro amores inconsequentes
sonhos permanentes, soluções pertinentes
abjuro, enfim, do azul de todas as fadas
do vermelho destes meus demônios
dos venenos que destilo
e desta estúpida lucidez que me entorpece
(Celso Mendes)
CONVERSA-RESENHA COM AMANDA VITAL
Há um ano
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