guardo cá dentro
alguns últimos sopros
o calor esvaído de tenras peles
a angústia de pequenas mãos
a luz de breves sóis apagando-se em bocas
o brilho final de pequenos olhos
[que calaram
e a matéria
reinventa-se
vida
[até quando?]
(Celso Mendes)
11 comentários:
Emocionante!
Só quem viveu, sabe...
Obg, Celso!
Deus lhe abençoe!
beiJOYs carinhOSOS
Como disse no FB, esse é um poema singelo, simples, sem nenhuma pretensão de incomum ou impactante: é tão somente uma breve homenagem de um pediatra às breves vidas que lhe escorreram entre os dedos, como areia do tempo em constante transformação...
Obrigado Joyce!
Celso, delicioso adentrar e pousar sobre as notas que ofertas, e através do tecido do vosso vestir romper as barreiras que o trivial apresenta, para captura do tesouro habitado nos lugares incomuns.
Abraços
Priscila Cáliga
"...a angústia de pequenas mãos
a luz de breves sóis apagando-se em bocas
o brilho final de pequenos olhos
[que calaram]"
Ainda há hiatos escuros na minha capacidade de apreender este mundo.
Obrigada por não esquecer!
M.G.
a vida dos pequenos a escorrer por entre os dedos é das imagens mais impactantes...
Como sempre meu amigo querido...
Teus escritos tem direção certa, o coração.
Lindíssimo Celso...comovente.
Celso, amigo querido, é sempre um aprendizado ler-te. Perfeitos versos, do mais puro sentimento. Amei!
Beijos e ótimo feriado pra vc!
Olá Celso, gostei muito do seu blog, e também do seu poema... é lindo! Já estou te seguindo, beijos.
http://melodiaemversos.blogspot.com
Reinventar-se VIDA...Até SEMPRE...
Oi Celso, gostei dos seus posts e já estou te seguindo, depois passa no meu blog também:
http://wglacerda.blogspot.com/
Até mais.
Com um enorme prazer, sigo esse blog,
Um beijo.
Postar um comentário