Busco,
pretensiosamente,
a leveza
das painas.
Caneta em punho
deslizando no papel
a esvoaçar pensamentos.
Meu corpo fica.
Teimoso e comportado,
insiste em obedecer à lei
gravitacional.
E aqui permaneço,
sentado,
catando palavras
para soprá-las ao vento:
quem sabe voem
ou ao menos planem...
Quem sabe caiam
em alguma palma
ou nalguma alma.
(Celso Mendes)
6 comentários:
Postando coisas antigas que não estavam no blog...
Sempre caem em lugares que nem saberemos quais!
Beijo.
Todo o poeta é um "amador" - ele ama a arte de polir a palavra.
"E aqui permaneço,
sentado,
catando palavras
para soprá-las ao vento..."
Bons ventos as tragam.
M.G.
sempre caem...
Na alma...Todas as palavras... Mesmo as que nos provocam e nos forçam a considerar convenções, como LIBERDADE,por exemplo...
Ah, e por falar nisso: À nossa LIBERDADE das palavras.Grande abraço.
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