onde a voz alcança
e o dedo aponta
sangro esta palavra
em riste, como lança
em peito sem escudo
como pedra em água cristalina
como fogo
como o silêncio de noites sem duendes
ruído de dias enluarados
auroras de crianças a brincar
onde se perde o grito
calo
e contemplativo
escuto
o ruflar do universo
pulsando infinitos
(Celso Mendes)
11 comentários:
Há momentos em que apenas contemplar diz tanto quanto gritar.
Há momentos em que nosso contemplar se une ao infinito e nossos pensamentos se tornam gostas de estrelas
a iluminar a mente dos que sorvem do céu
e dele extraem poema.
Um lindo dia poeta! Bjus!
DeahCristina.
Há silêncios que dizem tanto...
"Sangrar a palavra" habitar o silêncio que o poema acolhe e acarinha.
Muito bonito!
Um beijo
Vim ler sua poesia, doutor, e agradecer sua visita e comentário. Lisonjeada pela sua presença!
Abraço
Neusa
PALAVRAS-IMPACTO...Infinitamente palavras.Abraço meu amigo.
abaixo os escudos!
adorei... bj
:como quem é todo entrega:
e sente que tambor do universo também está no próprio peito!
Abraços, Celso.
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Katyuscia
Feliz pela presença e comentários... Obrigado, gente!
Celso, chego aqui e releio o poema, os versos falam de dor, falam do amor, gritam verdades, pede posição... impossível, seguirmos inferentes a eles, por isso deixo aqui meu rastro.
Um beijo e bom estar aqui compartilhando e encontrando Lara, Katyuscia e tantas outras mãos que versam e escrevem, escrevem, escrevem... carinho.
Carmen Silvia Presotto
O Silêncio que nos faz escutar o pulsar do universo...Lindo!Adorei, beijos.
..."contemplativo
escuto
o ruflar do universo
pulsando infinitos."
No silêncio ouvimos o universo todo pulsando dentro de nós...
Belo teu poema,Celso!
Um beijo
Marlene
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