o piar de passarinhos
rompe a manhã que não queria nascer
preparo a defesa
aquieto-me e me resigno
em abandonar o refúgio da escuridão
em que permaneci nesta eternidade
com minha estrela e sua luz
fria e distante
onde nadavam meus sonhos
o dia nascerá muitas vezes em plutão?
não consegui voar até o limite
os fantasmas partem lentamente, fico só
eu e uma realidade que me arde na pele
(Celso Mendes)
5 comentários:
Ah, posso sentir também.
Maravilha, poeta!
Beijo.
Não conseguiste voar...mas poderá caminhar...passo a passo!
Belo poema Celsão...
Obrigado, Lara! Fico muito contente em recurrentemente te ver por aqui.
Beijo!
Jaime, caminhamos numa realidade e voamos em outra, na que nos abastece. Grande abraço, amigo!
Caro poeta, me tocou profundamente ontem alcei um voo, confesso que talvez seja o mais difícil da minha existencia. Vá la no verso Celso dar uma olhadinha. Lindo poema o seus poemas são profundos, parabéns poeta, bjuss carinhosos, atémais...
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