fluida
escorreu-me lenta
banhou-me de olhares
palavras
desejos
bebi da sua cor
sorvi sua essência
naveguei cada vão
por onde vertia
e nadava-a
sôfrego
ao perceber
súbito
destilar-se me pele afora
enquanto vazava
de minhas mãos
ocas
que não mais a continha
rapidamente escoou
secando-me um sonho
eternamente fugaz
daqui
em minha embriaguez
ainda absinto-a
intensa
inebriante
fluida
(Celso Mendes)
CONVERSA-RESENHA COM AMANDA VITAL
Há um ano
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