terça-feira, 6 de julho de 2010

Orbital

verto sorrisos inúteis
para cenas repetidas
entre ações previsíveis
e olhares vazios

percorro pretéritos insolúveis
recorrentes
insistentes
vermelhos
manchados de saudade

ainda não aprendi a simplicidade mecânica
da vida
em torno do Sol

(Celso Mendes)

2 comentários:

Márcia Maia disse...

gosto do poema todo, mas a estrofe final é veramente dez.

Celso Mendes disse...

Obrigado, Márcia!