coleciono pétalas com gumes afiados
uma calmaria habita-me a carne
a espera do corte
a espera do sangue
uma eletricidade arterial me inunda
enquanto hiberno
relâmpagos
vejo que ainda os sinto
esperas
sinto que ainda as vivo
coleciono pétalas de gumes cortantes
5 comentários:
[como quem se afia, palavra
no gume do dia.]
um abraço, Amigo Celso
bL
As pétalas permaneceram aqui, contendo o perfume nas artérias da saudade!!
Que bom revê-lo, Celso!
beijinho
E se as pétalas arrebentarem repentinamente, Celso? Conseguirás
contê-las? A noite costuma ser longa, ao contrário do tempo de
vida das pétalas, Deixa-as brotarem na correnteza de tua veia
poética...!
Beijos
P.S.: gostaria de conhecer o teu "Passeio", fiquei curiosa.
Verso tenso na vibração das pétalas.
Um beijo
Afiadíssimo!
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