mostra-me o convexo de tua mente doentia
espreitando o supremo sumo do corte por onde vazam
desejos
códigos de morte
e vida latente aprisionada em masmorras
abdica da faca e dessa pétala venenosa
deixa escorregar esta frase entre teus dentes cerrados
morde estas palavras vis e cospe teu fel
[adocicado com sangue e vinho
sobre a terra que cavaste
o raso da cova é onde se acomodam as emoções mais baratas
em cima das quais nasceriam flores de Baco
mas a natureza é simples demais para entender
por que as flores se importariam?
(Celso Mendes)
5 comentários:
Olá poeta!
Eu tbm não sei se as flores se importariam. Mas posso dizer que seus versos são plenos e um poema digno de muitos aplausos. bjs
VÂnia, minha querida amiga e poetisa, muito feliz com sua visita e suas palavras...
Beijo!
Nossa! A sua poesia tem vida própria. É início e fim da minha admiração. :)
Lindos versos!
Beijos
Evoé Baco hehehehehe
Grande poeta...
Obrigado Patrícia, feliz por sua visita.
Jota, grande Jota: abração!
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