a escuridão do branco
insólita
diz do pó da palavra
em nó desapertado de gravata
onde se encouraçam vozes
e se faz ré de si
a cantar silêncios retroativos
sobre imagens amordaçadas
em memórias olvidáveis
a escuridão do branco
macula chaga e sorriso
enxuga cores e cinzas
engole o passado
e clama por um inexistente futuro
a obscurecer olhares
com seu imenso nada
(Celso Mendes)
Um comentário:
É quando se trata de futuro, dai complica difícil é lidarmos com coisas que ainda não vimos, eu por ex, nossa nem te digo. òtimo poema, poeta Celso. Bjuss carinhosos, até mais....
Postar um comentário