segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A Lua resplandecerá plena nos olhos vagos


Imóvel,
no mesmo banco de praça,
sonha antigas musas.

O velho poeta aguarda a noite.

Seus olhos cansados padecem
do mais pleno vazio. Mas espera,
mais uma vez.

Ele bem sabe,
não há clichê no amor, na lua, nas estrelas;
apenas sonhos coletivos
desses eternos lenitivos
da alma.

(Celso Mendes)

Nenhum comentário: