Imóvel,
no mesmo banco de praça,
sonha antigas musas.
O velho poeta aguarda a noite.
Seus olhos cansados padecem
do mais pleno vazio. Mas espera,
mais uma vez.
Ele bem sabe,
não há clichê no amor, na lua, nas estrelas;
apenas sonhos coletivos
desses eternos lenitivos
da alma.
(Celso Mendes)
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