então que venha devagar. suavemente se esparrame, preencha os sentidos mas não os espaços, abrigue-se aqui. que permaneça, aninhe-se, faça morada, mimetize-se cada vez mais e mais e mais até se tornar imperceptível. que se faça entender tão claramente, tão completamente, tão naturalmente que, aí então e só então, me pertença sem ser meu.
(Celso Mendes)
3 comentários:
Sempre muito inspirado
Que beleza! Bom demais ler-te! Beijos
Que lindeza as coisas que você escreve, meu rapaz, adorei.
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