é preciso o toque
e o que navego são teus rios
vãos
tuas águas turvas e tua pureza mais crua
é preciso o olhar
a atingir toda minha profundeza
na superfície mais leve
da luz
é preciso o som
teu canto e minha música
um sopro
certeiro
esta voz que me preenche
é preciso este amor
que arde, urge, cala
letal
impreciso
final
(Celso Mendes)
5 comentários:
perfeito!
E o rio segue o seu curso independente dos nossos braços,
que nem sempre conseguem
acompanhá-lo...!
Beijos
Um poema belamente construído. Sem excessos, com uma sutil trama melódica e beleza de imagens. Parabéns, Celso. Abração. Ricardo Mainieri
Pura maestria! Beijos
Pura maestria! Beijos
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