é vazia de noites
e de silêncios
a casa da luz
que em mim abrigo
vazia de um
endoidecer entardeceres sob carícias perdidas em horizontes
vazia como estes olhos
órfãos de uma película de sombra emprestada ao espanto
em sua eterna embriaguez
vazia como o sol
no aguardo do escuro mistério das palavras que se
abortam
que não se criam
que só se sentem
eu reconheço esse escuro
eu reconheço
mas impossível vê-lo
na plenitude de seu nada
e quando o sinto
sísmico
evoca-me lembranças
[novamente a luz]
pele, pele, pele, pele
tanta , tanto
o toque leve
fundo
fundo
quantos segredos partilhados
Um comentário:
Celso, há quanto tempo não lia a tua poesia.
Abriguemos luz em nosso ser para que possamos iluminar a escuridão que muitas vezes se apodera de nós.
Bom Ano!
abraço
cvb
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