o motivo da existência é um elo perdido que nos
prende ao instinto
há o que se suporte em trismo ou gozo
brasa escorrida em língua ou pluma em pele
a adoçar papilas ou ferir pupilas no costumeiro horizonte
no horizonte que se sabe fato
no horizonte que se sabe fátuo
no mesmo horizonte onde se deitam os girassóis
nascem constelações e se fundem
fogo, mar e sonho
o que escondo de mim
são palavras de sangue
perdidas entre o primeiro amanhecer
e o último pôr do sol
é o que me rasga um escuro
que não alcanço
guardado em uma cromatina qualquer
a queimar
(Celso Mendes)
27 comentários:
Volta a fazer uma postagem após uma longa ausência. O texto estava guardado há algumas semanas. Não ando apto a digitar por muito tempo ainda devido a uma epicondilite lateral. Daí minha ausência também nas visitas e comentários aos sites dos amigos que tanto aprecio ler. Estou tentando voltar aos poucos, mas tenho que reservar grande tempo de digitação para meu trabalho. Então só posso diminuir o tempo da digitação do lazer, infelizmente...
Celso, um prazer voltar a ler-te, saudades das tuas palavras que nos conduzem pelos lugares mais recônditos da alma.
As rápidas melhoras...
beijos
Cecilia VB
Que coisa mais boa tê-lo de volta, meu amigo...
Um beijão e vê se melhora logo!!!
Dani
OLÁ querido amigo Celso!!
:)
Que bom que vem devagarinho, mas sorrindo dessa "ite" que irrita, incomoda e morde!
E o que importa é que está aqui AGORA, e com uma entrada triunfal!
E que o horizonte seja sol que dissipe as possíveis penumbras que empalidecem tardes meninas!
As melhoras
com maravilhosos crepúsculos.
Grande abraço, meu querido amigo!
Hum... leitura feita com saudade boa de ser sentida...rs!
Que teu retorno efetivo não tarde, amigo poeta!
Beijinho com desejo de melhoras!!
Que bom ler um poema teu! Em meio a essas coisas do trabalho e da saúde te desejo melhoras e regressos como estes. Te cuida Celso.
beijos
O importante é ficares bem para nos poderes presentear com as tuas palavras balsâmicas. Quem te lê e aprecia como eu aguardará.
Beijinho, meu amigo
as palavras carregam o incêndio existência, há que se queimar sílabas e pele na alegoria do agora,
grande abraço e boa recuperação
Das minhas sensações guardadas na lata, tiro a poeira do verso inacabado, de ontem. Das minhas papilas gustativas, saboreio as brisas que a pele deixou pra trás, como fosse uma apartar de vidas que latejam em meus poros, secos e sedentos do suor que chora, o gozo de outrem.
Desse leito nos olhos, que se junta c'alma, a calmaria das maresias breves que me assombram os cílios, carrego as vezes que te deixei me sorver inteira, tal qual sobremesa, especiaria nobre, desses sabores que não se retem nos lábios, nem na memória.
Celso querido, saudades estava dos teus escritos. Que seu retorno seja leve, seja em breve e que o aos poucos, nos seja muito.
Me beijo querido,
Sam.
Celso, que te restabeleças logo, é o meu desejo. Abraço, amigo.
Bom que voltou, Celso!
Estava com saudade de teus escritos,
de tuas visitas amorosas aos blogs...
E ainda nos presenteia com esta "constelação"!
Abraço, amigo!
que sejam rápidas as melhoras...
e quando a noite chega, ganharão as palavras forma e o fogo se extinguirá?
beijo
Bom demais ler-te! Cuide-se bem! Beijos
Eis que paramos e voltamos na mesma época. Bom ler-te, querido.
Com lindíssimo escrito veio nos saudar... Estimo sua melhora, vibre por mim também, que tanto preciso.
Meu beijo!
Meu querido como é bom te ler. Como fico maravilhada toda vez que venho aqui e me delicio com as suas palavras.
Saiba que é maravilhoso vir aqui, sempre...
No horizonte há versos meus que ficaram escondidos de mim. Há palavras, que eu nem sei, mas que ficaram numa estação de flores mórbidas.
Escondo até as minhas entrelinhas...
Beijos
querido amigo,
li o teu texto e a advertência inicial; cumpre-me dizer-te "como te entendo", desejando que aos poucos as dificuldades sejam superadas e regresses em definitivo. há vozes que se fazem indispensáveis.
um forte abraço!
Primeiramente, desejo-te uma recuperação rápida, e que neste "enquanto", possas acercar-te de toda a beleza que mereces: desde expressões de carinho de familiares e amigos, àquelas que se encontram nas formas de arte (inclusive as naturais).
E registro aqui alguns dos versos que me fizeram as íris mais brilhantes hoje:
"adoçar papilas ou ferir pupilas"
...
"no mesmo horizonte onde se deitam os girassóis
nascem constelações e se fundem
fogo, mar e sonho"
...
Não sei como expressar minha impressão. Por isso, apenas leio em voz maiúscula quando quero ouvir profundo.
Um grande abraço.
Meu querido poeta, não fazes ideia do como tenho sentido falta de teus
belos e refinados poemas!
Desejo, sinceramente, que tua recuperação faça o giro que faz o girassol em busca do sol e voltes a escrever teus belos poemas!!!
Um beijo e muita saúde!
Oi Celso! Sua poesia toca. Emociona por um caminho subjetivo, uma rota bonita no mundo da alma. Nossa, fui profundo, hein? rs Mas fui honesto.
Saudades...
Desejo as melhoras.
Beijo.
descansa com os girassóis... melhoras amigo Celso! abraços
amei este lugar!
Suas poesias sempre extrapolam o limite dos sentidos, e essa é sua marca, o seu dom… Não limitar as possibilidades, nem a entrega. Um abraço, Celso!
como é difícil ventar, umidecer, girassolar no costumeiro horizonte... transformá-lo no que ele já foi: fonte.
um abraço, celso!
Olá Celso! Passando pra desejar a você e todos os seus um Natal repleto de paz e muitas alegrias em 2013. Beijos meu amigo
Um abraço fraterno Celso e desejo de um Feliz 2013 e que a poesia siga nos enlaçando os passos.
Carmen Silvia Presotto - Vidráguas!!
FELIZ ANIVERSÁRIO, Celso!!!
Desejo sinceramente, e de coração,
que estejas te recuperando, estou sentindo muito a tua ausência.
Um abraço carinhoso e
beijoss
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