segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Inspiração


do que respiro
há um pouco de ar
um tanto de pó
uma porção de vida
e uma fuligem grudenta
de poesia
que me impregna

(Celso Mendes)

7 comentários:

Anônimo disse...

Creio que nela vá quase todo nosso oxigênio.

Beijo, poeta!

Sílvia Ribeiro disse...

disse num poema ("abracadabra") que o que nos inspira é o "pó de palimpsesto"... reescrever tudo o que já foi dito é nossa sina.

belo texto!

CARLA STOPA disse...

Sentimos isso sempre...É só vir aqui...Grande beijo.

Celso Mendes disse...

Obrigado, meninas... Estava com um erro de digitação. Um "um" a mais no texto. Acabo de corrigir.

Suzana Martins disse...

E não conseguiria viver sem ela, a poesia...

Abraços

Felicidade Clandestina disse...

"olho muito tempo o corpo de um poema..."

Tiago do Valle disse...

A sua fuligem grudenta me impregnou, com a sua inspiração. Seu jeito de versejar é único.