em meus dias de aurora de rapina
belicoso
eu roubava raios boreais
e os colocava em meu saco de estrelas
junto às bandeirolas iluminadas
fluorescentes
que apanhava lá no cantinho
do escuro de meu quarto
em minhas madrugadas secretas
antes
bem antes
de se tornarem opacas
(Celso Mendes)
3 comentários:
Poemaço, Celso! as imagens se completam e criam um sonho...
Obrigado! É quase um sonho mesmo, remete àqueles tesouros que a gente traz da infância...
Você me inspira! Gosto tanto desse tom intimista, li como se falasses aos meus ouvidos atravessando todos os meus sentidos.
Belo poema, doutor da lira.
Beijo desta impaciente.
Em secretas madrugadas
Os sonhos de rapina
Mostram suas garras
...
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